Publicado em 20-Jul-2011
Em 2010, 9 em cada 10 deputados federais eram homens...
As mulheres recebem remuneração menor que a dos homens; exercem, em sua maioria, atividades de menor relevância social e são apenas 21,4% dos ocupantes em postos de chefia. No entanto, detêm maior escolaridade e têm forte presença no mercado de trabalho. É o que detalha o Anuário das Mulheres Brasileiras – levantamento feito pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), divulgado este mês.
A importância do estudo nos leva a publicar uma série de posts neste blog. Para se ter uma ideia, apesar de as mulheres serem 51,5% dos titulados com doutorado e 58,6% dos pesquisadores no país - de até 24 anos -, em 2011, elas são reitoras em apenas 13,8% das universidades federais e 12,2% de Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs), Universidades Tecnológicas Federais (UTFPR) e Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). As mulheres são predominantes, ainda, entre os concluintes dos cursos de graduação, nas áreas de Educação e Saúde e Bem Estar Social - 22,6%, frente 11,4% de homens e 21,1%, frente a 10,3%, respectivamente.
Reforma política
O anuário apresenta dados sobre o crescimento da presença das mulheres na política, principalmente na gestão da presidenta Dilma. Entre 2003 e 2006, a presença das mulheres na política representava 10,7%, enquanto os homens estavam em 90% dos cargos. Gradualmente, no entanto, a presença feminina passou de 14,8%, em 2007, para 27% em 2011. No Parlamento, contudo, ainda há grande disparidade e pouco avanço: de 2002 a 2010, a representação dos homens se manteve estável em 85,2%, frente a 14,8% de mulheres senadoras. O mesmo aconteceu na Câmara dos Deputados Federal, onde 91,8% dos deputados são homens.
A importância do estudo nos leva a publicar uma série de posts neste blog. Para se ter uma ideia, apesar de as mulheres serem 51,5% dos titulados com doutorado e 58,6% dos pesquisadores no país - de até 24 anos -, em 2011, elas são reitoras em apenas 13,8% das universidades federais e 12,2% de Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs), Universidades Tecnológicas Federais (UTFPR) e Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). As mulheres são predominantes, ainda, entre os concluintes dos cursos de graduação, nas áreas de Educação e Saúde e Bem Estar Social - 22,6%, frente 11,4% de homens e 21,1%, frente a 10,3%, respectivamente.
Reforma política
O anuário apresenta dados sobre o crescimento da presença das mulheres na política, principalmente na gestão da presidenta Dilma. Entre 2003 e 2006, a presença das mulheres na política representava 10,7%, enquanto os homens estavam em 90% dos cargos. Gradualmente, no entanto, a presença feminina passou de 14,8%, em 2007, para 27% em 2011. No Parlamento, contudo, ainda há grande disparidade e pouco avanço: de 2002 a 2010, a representação dos homens se manteve estável em 85,2%, frente a 14,8% de mulheres senadoras. O mesmo aconteceu na Câmara dos Deputados Federal, onde 91,8% dos deputados são homens.
Confira no post abaixo uma entrevista com Angélica Fernandes, mestre e doutoranda em ciências sociais pela PUC-SP e Secretária Nacional de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal sobre a questão da sub-representação das mulheres no Brasil.
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