Crédito: CUT
Na tarde de quinta-feira (6), a 13ª Plenária Nacional da Central Única dos Trabalhadores, que ocorre deste terça-feira (4) em Guarulhos-SP, em seu segundo dia de aprovação das emendas para a composição do Plano de Lutas, aprovou que o tema paridade entre mulheres e homens na ocupação de cargos na direção da CUT Nacional e das Estaduais passa a ser prioridade nos debates a partir de agora, sinalizando que a paridade pode ir a voto no 11º Congresso Nacional, que acontece no ano que vem.
A decisão foi tomada por consenso entre as cinco correntes políticas - Articulação, CSD, O Trabalho, Articulação de Esquerda e Tendência Marxista -, que construíram texto conjunto. "Estamos no início de um processo de debate sobre a paridade", explicou Rosane da Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora, após ler o texto aprovado para o plenário.
"Tenho a expectativa e quase a certeza de que a paridade dentro da nossa central será aprovada no próximo Congresso. Quando a gente quer, a gente constrói. E é a vontade política que nos fará avançar", defendeu Carmem Foro, secretária de Meio Ambiente da CUT e integrante da corrente Articulação. Carmem reconheceu que o debate não foi travado nas Plenárias Estaduais que antecederam o encontro e que por isso seria preciso discutir mais amplamente.
Para Angela Maria Melo, presidenta do Sindicato dos Educadores de Sergipe, a luta por uma sociedade justa e igualitária é feita por homens e mulheres, portanto é inadmissível que a mulher tenha um papel secundário nos espaços de poder. "Todos/as precisam compreender que justiça social se faz com homens e mulheres.", completou.
Julio Turra defendeu a intensificação do debate sobre paridade na base a partir desta 13ª Plenária para que seja construída uma proposta consistente. "A tradição cutista é de aceitar sem pressão todos os pontos de vista, por isso é importante também aceitar o contraditório quando ele aparecer. Mas o principal é o entendimento de que a construção da luta da central é feita por homens e mulheres desde a Comissão Pró-CUT", ponderou. Para ele, homens e mulheres precisam estar juntos em todas as lutas, tal como a luta contra a criminalização do aborto.
De acordo com Marlei Fernandes Carvalho, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Paraná, o debate na direção da CUT e nas demais estaduais ampliará a reflexão sobre outras desigualdades que as mulheres vivem na sociedade, como, por exemplo, a desigualdade salarial, no qual as mulheres recebem, em média, 30% a menos que os homens que ocupam o mesmo cargo.
"Dividir os espaços de poder é uma questão de direito e conquista, e não de concessão. Queremos fazer parte, mesmo que seja pela regra, da construção do socialismo, que é o maior objetivo de todos/as cutistas", disse Marlei.
"Precisamos garantir que a nossa Central, a Central Única dos Trabalhadores, seja a primeira a garantir essa paridade. Aprovar esse debate na CUT é dar um exemplo para a sociedade brasileira", defendeu Maria de Fátima Veloso, ao reconhecer que ainda falta bastante para que as entidades sindicais assegurem de fato o mesmo direito entre homens e mulheres.
Fonte: Isaías Dalle e Tatiana Melim - CUT
A decisão foi tomada por consenso entre as cinco correntes políticas - Articulação, CSD, O Trabalho, Articulação de Esquerda e Tendência Marxista -, que construíram texto conjunto. "Estamos no início de um processo de debate sobre a paridade", explicou Rosane da Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora, após ler o texto aprovado para o plenário.
"Tenho a expectativa e quase a certeza de que a paridade dentro da nossa central será aprovada no próximo Congresso. Quando a gente quer, a gente constrói. E é a vontade política que nos fará avançar", defendeu Carmem Foro, secretária de Meio Ambiente da CUT e integrante da corrente Articulação. Carmem reconheceu que o debate não foi travado nas Plenárias Estaduais que antecederam o encontro e que por isso seria preciso discutir mais amplamente.
Para Angela Maria Melo, presidenta do Sindicato dos Educadores de Sergipe, a luta por uma sociedade justa e igualitária é feita por homens e mulheres, portanto é inadmissível que a mulher tenha um papel secundário nos espaços de poder. "Todos/as precisam compreender que justiça social se faz com homens e mulheres.", completou.
Julio Turra defendeu a intensificação do debate sobre paridade na base a partir desta 13ª Plenária para que seja construída uma proposta consistente. "A tradição cutista é de aceitar sem pressão todos os pontos de vista, por isso é importante também aceitar o contraditório quando ele aparecer. Mas o principal é o entendimento de que a construção da luta da central é feita por homens e mulheres desde a Comissão Pró-CUT", ponderou. Para ele, homens e mulheres precisam estar juntos em todas as lutas, tal como a luta contra a criminalização do aborto.
De acordo com Marlei Fernandes Carvalho, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Paraná, o debate na direção da CUT e nas demais estaduais ampliará a reflexão sobre outras desigualdades que as mulheres vivem na sociedade, como, por exemplo, a desigualdade salarial, no qual as mulheres recebem, em média, 30% a menos que os homens que ocupam o mesmo cargo.
"Dividir os espaços de poder é uma questão de direito e conquista, e não de concessão. Queremos fazer parte, mesmo que seja pela regra, da construção do socialismo, que é o maior objetivo de todos/as cutistas", disse Marlei.
"Precisamos garantir que a nossa Central, a Central Única dos Trabalhadores, seja a primeira a garantir essa paridade. Aprovar esse debate na CUT é dar um exemplo para a sociedade brasileira", defendeu Maria de Fátima Veloso, ao reconhecer que ainda falta bastante para que as entidades sindicais assegurem de fato o mesmo direito entre homens e mulheres.
Fonte: Isaías Dalle e Tatiana Melim - CUT
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